
O MCIVN e os órgãos autárquicos do Concelho de Vendas Novas foram convocados pela Administração Regional de Saúde para, no passado dia 15 de Maio, estarem presentes numa reunião que, alem da sua presença, contava com a presença da Presidente e uma vogal da ARS, o Director da Sub-Região de Évora e, da Sr.ª Governadora Civil.
No início da referida reunião foi, estranhamente, solicitado aos convocados que apresentassem alternativas ao encerramento do SAP em Vendas Novas.
O que denunciou, desde logo, que a decisão: do ENCERRAMENTO DO SAP, ASSIM COMO A NÃO CRIAÇÃO DO SUB, já estavam tomadas pelo actual governo, ignorando todas as acções de luta levadas a cabo pelo MCIVN, nomeadamente a entrega das 8.213 assinaturas entregues na Assembleia da Republica, que obriga a uma discussão em plenário desta questão concreta, que ainda não se encontra agendada.
Além de, manifestar completo desrespeito pela manifestação de vontade / interesse da população, nenhuns dos argumentos apresentados pelos órgãos autárquicos e MCIVN, foram suficientes para demover os responsáveis políticos da decisão recentemente tornada pública.
Alegando de forma irresponsável que o recurso a uma ambulância medicalizada (VMER), à consulta aberta e à instalação de um Raio X, que só funcionará durante o dia, será suficiente para satisfazer as necessidades de uma população que, para além de verificar um enorme crescimento, apresenta riscos de várias naturezas e socorre as população de concelhos limítrofes.
Questionados os responsáveis sobre a forma como resolveriam um eventual AVC de um utente na Landeira e um acidente de viação grave com vários intervenientes em Vendas Novas, estes não conseguiram dar uma resposta viável, de modo a que fossem salvaguardadas as vidas humanas em causa.
O MCIVN não pode aceitar pacificamente esta posição prepotente, pois entende que quando estão em causa vidas humanas não pode haver leviandade na tomada de decisões desta natureza.
Entendemos que o processo de requalificação das urgências deve ser analisado de forma mais concreta possível, caso a caso, ouvindo as populações e os seus representantes, analisando as suas necessidades reais, ouvindo os responsáveis profissionais do sector.