
No início da referida reunião foi, estranhamente, solicitado aos convocados que apresentassem alternativas ao encerramento do SAP em Vendas Novas.
O que denunciou, desde logo, que a decisão: do ENCERRAMENTO DO SAP, ASSIM COMO A NÃO CRIAÇÃO DO SUB, já estavam tomadas pelo actual governo, ignorando todas as acções de luta levadas a cabo pelo MCIVN, nomeadamente a entrega das 8.213 assinaturas entregues na Assembleia da Republica, que obriga a uma discussão em plenário desta questão concreta, que ainda não se encontra agendada.
Além de, manifestar completo desrespeito pela manifestação de vontade / interesse da população, nenhuns dos argumentos apresentados pelos órgãos autárquicos e MCIVN, foram suficientes para demover os responsáveis políticos da decisão recentemente tornada pública.
Alegando de forma irresponsável que o recurso a uma ambulância medicalizada (VMER), à consulta aberta e à instalação de um Raio X, que só funcionará durante o dia, será suficiente para satisfazer as necessidades de uma população que, para além de verificar um enorme crescimento, apresenta riscos de várias naturezas e socorre as população de concelhos limítrofes.
Questionados os responsáveis sobre a forma como resolveriam um eventual AVC de um utente na Landeira e um acidente de viação grave com vários intervenientes em Vendas Novas, estes não conseguiram dar uma resposta viável, de modo a que fossem salvaguardadas as vidas humanas em causa.
O MCIVN não pode aceitar pacificamente esta posição prepotente, pois entende que quando estão em causa vidas humanas não pode haver leviandade na tomada de decisões desta natureza.
Entendemos que o processo de requalificação das urgências deve ser analisado de forma mais concreta possível, caso a caso, ouvindo as populações e os seus representantes, analisando as suas necessidades reais, ouvindo os responsáveis profissionais do sector.